7 de set. de 2008

Não em mim.

Foge um pouco da razão estar em frente a tua porta agora e te pedir isso.
Talvez alguma dessincronia cerebral ou uma rasteira que sobra desse destino.
Ou quem sabe a parte boa que há em mim esteja me fazendo o favor de agir pelo bem das minhas células, em prol da vida que pode vingar dentro de mim.
Não aprecio essas reticências, por isso cheguei ate aqui.
Já me invade um mundo de dúvidas e desejo não estar em lugar que não seja seguro.
Lembro da última tentativa, dos dias que se seguiram e percebo que pode ser besteira... que é melhor voltar enquanto é tempo, enquanto ainda não pago esse papel que me propus, mas alguém abre a porta antes que eu dê as costas.
Esse alguém não é você.

2 comentários:

Laura Bourdiel disse...

E bem que minha pscicóloga dizia... A ajuda chega pelo nosso coração, não pela nossa razão.
obs: Não apareci mais nas consultas depois dessa.
rs..

Carlos Howes disse...

Depois que já tomamos uma decisão, acho que é melhor fechar os olhos e ir até o final nas suas consequências... do que ficarmos dias e dias pensando de forma cruel sobre as possibilidades que a cercam.

A parte mais difícil já foi feita, que foi ir até a porta..

proje(c)to

etc.