ela é estranha.
nunca me prende.
não me aceita, não me devolve.
ela fica girando.
eu perco o foco, sinto um cheiro, desenho um coração no guardanapo.
enquanto assobia, enxergo as notas pulando de sua boca.
ela é um mundo bonito.
ela corre e suas pernas obedecem satisfeitas.
ouço Gal e fico pendurado, quase caindo, caio.
eu não quero ser salvo.
no sonho eu fico pelo pescoço dela.
doce tudo que vejo.
difícil me soltar num grito.
melhor o som rouco que ela tanto gosta ali, no cantinho certo.
sendo grave em muito, vou sendo.
23 de ago. de 2008
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5 comentários:
Viagei no seu texto, gostei!
Bom domingo! Bjs!
Lindo! !!!!... :)
elas.
matadeiras, tôdas.
Estou imaginando este texto numa animação...
adoráveis mistérios...
beijo!
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