14 de jul. de 2008

Em meio a postagem habitual me vejo entre os destinados nesse resto de noite a me largar no vadiar da imaginação. Variar entres tantos termos distraídos é uma luta pronta, pasteurizada que apronto pontualmente no fim das frases e risadas disfarçadas.
Ela que foi segurando-me, ordinariamente ainda e a contraforça querendo rasgar o peito, querendo largar as roupas pelo apartamento, esvoaçando os cabelos.
Não havia mais forças, não haveria.
Publiquei tudo de um modo mais sensato e ela foi prendendo, feito gata, todos os lençóis.
Não queria mais as forças, não viriam.
Larguei o cigarro pelo assoalho (outra-vez) enquanto choviam falsas propostas de aconchego.
- Dizes, o que é esse norte em tua testa?
Correu o sangue e fiou-se uma nova cumplicidade.

4 comentários:

Mel disse...

e isso me rasga o peito.

l u a * disse...

sorvo tuas palavras tôdas, bebo sedenta. de saudade, excesso da ausência. que palavra escrita, é por ela só, o dom maior da lingua.

Carlos Howes disse...

È só apagar a luz.

Amanda Beatriz disse...

bendita imaginação...
beijos!

proje(c)to

etc.