27 de jul. de 2008

Deu um passo e um espaço maior entre as coisas que ficavam pela mesa.
Não havia mais barulho algum pelo subsolo, nem as nuvens lá no alto mantinham, vigilantes, os raios de um sol itinerante. Brincaram com aquelas cartas sobre a mesa, um jogo desconhecido pela qual valia tudo, inclusive o dinheiro que pouco tinham e o seus sabores, líquidos e corpos.
Ninguém mais se engana, esse é o irremediável, curto período que quando andavam pela ruas sentiam o formigar uns pelos outros.
Deu outro passo baseado pelas distâncias e pela intuição.

Não haveria jeito, ele intuía desde antes pelos cheiros que emanava.
Melhor o fim logo.
Melhor ir direto a sobremesa.


Divertiram-se pelo palco, criaram placas e códigos próprios, piadas ingratas e cheias de humor negro. Plantaram dúvidas e planejaram vagas para os próximos.
Era melhor alugar aquele espaço. Era o melhor lugar que desejavam...

Parcelou suas perguntas em duas rodadas de vinte minutos cada.
Ele teria tempo e as dores passariam, o vestir seria rápido e o barbear superficial.
Não lhe agradavam os rumores.
Bastavam as vitórias e pontos finais.

Um comentário:

Carlos Howes disse...

Os pontos nos devidos lugares trazem a paz.

proje(c)to

etc.