7 de dez. de 2008

Há tempos que não tenho um sono decente.
Tenho culpa mas nem tanto.
Aquela parcial, pois existem os fatores inconscientes que unidos aos da rotina, transformam-se nesse pandemônio mental particular.
Vou considerar isso quase que assunto encerrado - chateação que já descasquei bastante por aqui.
Mesmo numa fase/crise sem pé nem cabeça, sem direção precisa, carecendo de emoção, não encontrando prazer nem no SONO, nem na comida da mãe e muito menos na minha, resgatei três preciosidades que gostaria de partilhar.
É rápido, objetivo e de efeito imediato em curtos minutos.
Ainda me sobra nostalgia de tantas coisas e pensando, fuçando nestas, relembrei de músicas, queridas companhias de um tempo em que tinha vitrola e Super Nintendo e ficava deitado no chão brisando.
Em que era simples ser estudante de porra nenhuma que mal tinha preocupações e responsabilidades direito, e incrivelmente tinha sonhos (e deusdocéu, os de padaria eram bons de verdade).
Bendito saudosismo de agora.
Como disse, três queridas. Duas são do mesmo álbum, o "Ram" do Paul, baixista daquela bandinha super alternativa, "The Beatles".
As faixas são "Ram on" e "Long Haired Lady". Abstenho-me de comentá-las. Desnecessário.
A terceira "Heart of Gold" do Neil Young, não tive o prazer no vinil, mas enquanto baixava essas duas percebi o link em algum canto do site em que estava e assim foi-se/foice. Nela tem uns solos de slide guitar e gaita ao estilo sujeito-sozinho-num-deserto-de-filme-americano, bigodes, botas e tudo mais. Folk-old-school, rapaz.

Ram on

+

Long Haired Lady

+

Heart of Gold




4 comentários:

Amanda Beatriz disse...

quando eu tiver um tempinho eu escuto.
to tentando deixar o saudosismo de lado. ao infinito e além.
beijo!

Laura Bourdiel disse...

Posso sentir em seu - digamos assim - desabafo controlado, o quão consciente você é do mundo que hoje, ostensivamente severo nos deixa com saudades do passado, mesmo que esse passado não seja assim tão distante. Desculpe, vaidosa que sou não sou tão velha assim para ter um passado distante e você não é tão mais velho que eu... bem, voltando ao assunto...
Cada cena de infância, as sensações de incerteza, as proibições... tudo aquilo que esperávamos para o futuro não é o que realmente vivemos hoje não é mesmo? Hoje as vezes me pego com um ressentimento de amargura pensando naquelas ilusões com que sonhava compulsivamente... rs... ai como eu era estranha! Enfim... hoje estou meio perdidinha mesmo hahah... deixa pra lá.
Querido, só vou deixar aqui uma frase que um bom amigo me disse certa vez. O barco é o mesmo para todos... a diferença é que alguns demoram mais para encerar o convés que outros. O.o*

¡besitos para usted!
Saudades das nossas conversas viu!

Carlos Howes disse...

Sobre os Beatles, eu abstenho comentários, apenas digo "Amém".

E Heart of Gold, cara, é uma maravilha também. Gosto muito do velho Young. (Aliás, soou uma contradição essa frase). Gosto mais dele a cada audição... Não por menos que muita gente cita o cara como influência...

Anônimo disse...

Moço, continuo em fé com minha tese.
e com a joni mitchell, folkzinha danada.



(cuidado com a nostalgia. mata o presente.)

proje(c)to

etc.