12 de dez. de 2008

colina.

no infinito pensamento que larguei.
por toda obra temporais - enquanto juntamos ombros em marquises, embaixo de toldos de botecos em bairros pobres.
todo o crédito nesta vida, todo o frescor das janelas abertas de uma temporada febril, tudo propaganda desses tempos de desejo.

toda a febre das peles, todo olho cristalino.
um vazio que se enche de cores e risos. quem passa, quem foi, quem nem nunca veio.
os juros e varais vizinhos, chuva lambendo os braços, tatuagens.
eu jurava o mundo todo em descompasso.
eu não restava dentro - campo aberto e britadeira.
tremendo campo minado, e um mundo de explosões particulares.


com lua




3 comentários:

l u a * disse...

as parcerias da UJB acontecem em suflesias.

marquemos uma.

Laura Bourdiel disse...

Uma ação inteira em um vazio ou em um passado que pode ser infinito e imperfeito, que seja...
Mas no papel, sem palavras além de Perfeito! Sentidos à flor da pele.

¡besitos gurí!

Anônimo disse...

definitivamente, estou desatualizada de você.

proje(c)to

etc.