26 de mai. de 2008

Fica quase feito o discurso em meio ao teu opressivo braço.
Somos feitos de tantos abraços que perdura a vigilância em teu próprio colo, com seus próprios olhos.
Fico ficando, grudado como essa sujeira ordinária pelo prédios.
Todo vizinho é um remédio tomado involuntário.
Finalizando os cartazes procurei em todos os tempos o termo exato, a clareza da renúncia, a exatidão dos prontuários.
Balançamos a cabeça alegremente, negativamente, só pra te receber, filho.
Essa fila nos emputece.
A graça de viver foi ficando pelos ladrilhos, foi morando nos cantos dos olhos dos últimos passageiros desse trem que acabou de estacionar.


4 comentários:

l u a * disse...

http://o-o-o-o-o-o-o-o.blogspot.com/

Y, este é o Fêli.
você vai gostar dele.

Carlos Howes disse...

A graça às vezes parece se perder mesmo, e resgatá-la é o que pode dar sentido a algumas coisas. Mesmo que algumas filas atrapalhem. Mesmo que nos emputeçam. Mesmo...

Amanda Beatriz disse...

e quando não há mais graça de viver, o que sobra?

odeio essa época no ano...

beijos!

Bruno disse...

o ygor tem blog de novo!
me favorita aê que te favorito aquê!

beeijo.

proje(c)to

etc.